
Sem Rastros (The Vanished AKA Hour of Lead, 2020) foi feito para deixar o espectador cheio de perguntas desde o início. Se entrarmos em detalhes sobre essas perguntas, podemos acabar estragando alguns dos prazeres de quem vai assistí-lo.
Este novo filme, escrito e dirigido pelo ator Peter Facinelli (que também aparece em um papel coadjuvante como um deputado), é estrelado por Thomas Jane e Anne Heche como um casal com aparentemente poucas preocupações e, pelo menos, uma grande bênção. Vemos o casal cantando alegremente enquanto percorrem uma estrada secundária arborizada em um grande trailer, com sua filha de dez anos, Taylor (Kk Heim) e seu adorável pug, Lucky.
Logo, as coisas começam a se tornar um pouco sombrias. Ao entrarem em uma parada de trailers, eles são recebidos de maneira nem um pouco calorosa pelo gerente mal-humorado. E o jovem zelador do local, se comporta de maneira um pouco estranha. Além disso, há um sujeito com aparência similar a do ator Dave Bautista (interpretado por Mitchell L. Johnson) vagando pela floresta.
Após Paul (interpretado por Thomas Jane) passar alguns minutos, distraído, conversando com uma visitante da parada dos trailers – chamada Miranda (Aleksei Archer) – ele percebe que sua filha Taylor desapareceu. Eis que entra em cena o xerife Baker (Jason Patric), que informa Paul e Wendy (Anne Heche) sobre a presença nas redondezas de um condenado foragido à solta. Não bastasse isso, descobrimos ainda que Baker é um homem que bebe muito, tem problemas conjugais e um filho perdido em seu próprio passado.
O diretor exagera no enredo por um motivo: para manter o espectador desequilibrado, não apenas para manter a tensão, mas para camuflar seu golpe de misericórdia final. Além disso, são inquietantes as maneiras como Wendy e Paul lidam com sua confusão e trauma. Wendy, por exemplo, sai para a floresta com a arma de Paul. E encontra… alguém!
Paul se mostra mais estranho. Quando Wendy e Paul são obrigados a vasculhar o trailer pertencente a Miranda, Paul encontra uma câmera cheia de fotos nuas de Miranda e as observa por um longo tempo. Mais tarde, ele convence Wendy a ter um breve momento íntimo. Isso acontece no segundo dia do desaparecimento.
Não se preocupe — você realmente descobre o que há com esse cara. Em meio a todas as pistas falsas e desorientações, há alguns buracos propositais. A residência do gerente mal-humorado da parada de trailers tem uma ala longa que os policiais não se interessam em examinar, e é claro que contém alguns segredos.
Tudo vai se desenrolando enquanto o diretor encena e filma seu material com confiança e talento acima da média.
Em resumo, “Sem Rastros” é um excelente filme, com um encerramento digno o suficiente para nos fazer admirar a ambição e o manejo da mecânica de Facinelli como diretor. O longa nem de longe é tão genérico quanto seu título original ou traduzido podem indicar.
Este texto foi elaborado com o auxílio de uma inteligência artificial para garantir maior precisão e clareza na comunicação (IA).
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