Principal premiação do 3º Festival Samburá é dividida entre dois filmes

Seis curtas saíram vencedores da Mostra Competitiva do 3º Festival Samburá, na Taíba (CE). Além dos premiados nas 11 categorias oficiais, o júri concedeu três menções honrosas  

O documentário “Minha Câmera É Minha Flecha” (SP), de Natália Tupi, e a ficção “Fossilização” (RJ), de João Folharini, dividiram o prêmio de Melhor Filme da 3ª edição do FESTIVAL SAMBURÁ DE CINEMA E CULTURA DO MAR. Osvencedores, que receberam o troféu Lylia Guedes e uma premiação de R$ 5 mil, foram anunciados em solenidade realizada na praça da Taíba (CE) na noite deste domingo (8). 

Natália Tupi também foi premiada na categoria Melhor Direção e João Folharini em Melhor Roteiro. O filme de Folharini ainda recebeu o troféu de Melhor Atriz, para Ju Colombo. Já Da Vinci, do curta cearense “Ureaseca”, foi escolhido o Melhor Ator da Mostra. 

O filme gaúcho de animação “Coaxo”, de Cecília Silva Martinez e Henrique Lima, levou os troféus de Melhor Som, para Otávio Vassão, e Melhor Direção de Arte, para Cecília e Henrique Lima. Também uma animação, “Almadia”, de Mariana Medina, foi escolhida a Melhor Produção Cearense, e também conquistou o prêmio de Melhor Trilha Sonora, para Fernando Catatau. 

A ficção carioca “As Melhores”, de Renata Mizhari, levou o troféu de Melhor Fotografia, para Mari Bley, completando a relação dos premiados nas 11 categorias oficiais. 

No entanto, o júri decidiu conceder menções honrosas a três outros curtas-metragens. A primeira delas foi para Mariana Castelo, como Melhor Atriz Coadjuvante, pelo seu desempenho no curta pernambucano “Emocionado”, de Pedro Melo.  

Já o documentário cearense “Jurema e Seu Reinado”, de Jardel Anacé, William Anacé e Gleydson Anacé, recebeu a menção “pelo esforço de produzir audiovisual numa aldeia indígena, ‘longe dos grandes centros’, bem como pelo empenho dos realizadores na perpetuação da cultura da tribo Anacé, através do registro de uma das suas principais manifestações religiosas”. 

Por fim, a animação cearense “O Medo Tá Foda”, de Esaú Pereira, foi laureada “pela inventividade na linguagem, ao projetar em um futuro distópico questão atuais, que remetem tanto à temas coletivos como pessoais”.  

Após a premiação, o festival foi encerrado com uma grande festa na Praça da Taíba, com show da banda de samba Essas Mulheres.  

 A escolha dos premiados ficou sob a responsabilidade do júri oficial do Samburá, composto pela produtora e curadora de mostras audiovisuais independentes e realizadora de curtas-metragens, Carol Vieira; pelo publicitário Chico Gualbernei; pelo jornalista, roteirista e diretor de cinema Émerson Maranhão; pela poeta e escritora, Helena Luna; e pela atriz, cantora, jornalista, locutora, autora, pesquisadora e improvisadora, Marta Aurélia. 

A 3ª edição do FESTIVAL SAMBURÁ DE CINEMA E CULTURA DO MAR é uma realização do CENAPOP – Centro Popular de Cultura e Eco-cidadania, com o propósito de promover a cultura ecológica e a inclusão social, destacando que a busca pela felicidade é um direito humano e ambiental.

Vencedores do 3º FESTIVAL SAMBURÁ 

Melhor Filme: “FOSSILIZAÇÃO”, de João Folharini, e “MINHA CÂMERA É MINHA FLECHA”, de Natália Tupi 

Melhor Direção: Natália Tupi, por “MINHA CÂMERA É MINHA FLECHA” 

Melhor Roteiro: João Folharini, por “FOSSILIZAÇÃO” 

Melhor Ator: Da Vinci, por “UREASECA”  

Melhor Atriz: Ju Colombo, por “FOSSILIZAÇÃO” 

Melhor Fotografia: Mari Bley, por “AS MELHORES” 

Melhor Direção de Arte: Cecília Silva Martinez e Henrique Lima, por “COAXO” 

Melhor Som: Otávio Vassão, por “COAXO” 

Melhor trilha sonora: Fernando Catatau, por “ALMADIA” 

Melhor Produção Cearense: “ALMADIA”, de Mariana Medina 

MENÇÕES HONROSAS 

O MEDO TÁ FODA”, de Esaú Pereira, “Pela inventividade na linguagem, ao projetar em um futuro distópico questão atuais, que remetem tanto à temas coletivos como pessoais”.  

“JUREMA E SEU REINADO”, de Jardel Anacé, William Anacé e Gleydson Anacé, “Pelo esforço de produzir audiovisual numa aldeia indígena, ‘longe dos grandes centros’, bem como pelo empenho dos realizadores na perpetuação da cultura da tribo Anacé, através do registro de uma das suas principais manifestações religiosas”. 

MARIANA CASTELO, melhor atriz coadjuvante, por “EMOCIONADO”, de Pedro Melo  

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