O Vazio de Domingo à Tarde (2024), longa-metragem nacional dramático, distribuído pela Lança Filmes, estreia, oficialmente, nos cinemas brasileiros, a partir do dia 14 de novembro de 2024, com classificação indicativa 16 anos e 94 minutos de duração.
Dirigido por Gustavo Galvão, explora a melancolia e a crise existencial de seus personagens. O filme é estrelado por Gisele Frade, Ana Eliza Chaves e outros talentos do cinema brasileiro.
A trama gira em torno de Mônica (Gisele Frade), uma atriz famosa que está enfrentando uma crise pessoal e profissional. Após terminar uma filmagem em Goiás, ela retorna a Brasília, onde lida com a insatisfação no casamento e a pressão de sua carreira. Paralelamente, Kelly (Ana Eliza Chaves), uma jovem do interior de Goiás, sonha em se tornar uma atriz famosa como Mônica. As vidas das duas se cruzam, mesmo sem nunca se encontrarem presencialmente, trazendo à tona reflexões sobre o universo artístico e a violência contra mulheres no espaço audiovisual.
O filme aborda temas como a superexposição na mídia, a busca pela fama e a solidão. Mônica está insatisfeita com seu casamento e carreira. Kelly, por sua vez, enfrenta desafios ao tentar entrar no mundo do entretenimento, incluindo um encontro ameaçador com um suposto agente que promete torná-la famosa.
Apesar de ser bem dirigido e da atuação de Gisele Frade contribuir para uma boa experiência, o filme consegue ser lento e sonolento em vários momentos, o que com certeza irá afastar o público que prefere um ritmo mais acelerado. A narrativa, embora rica em simbolismo, é fragmentada, dificultando a conexão com os personagens e suas motivações.
Em resumo, “O Vazio de Domingo à Tarde”, promete entregar algo que não entrega, uma vez que, boa direção e atuação, não compensam um roteiro fraco e fragmentado com ritmo inconsistente, que mais afasta do que atrai o público. Para aqueles que se interessaram pela sinopse, assistam, mas saibam que o filme não tem nada a dizer.
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