Cinemateca Brasileira dedica sessão dupla ao diretor Roberto Farias no domingo, 21 de julho.

A exibição do clássico Assalto ao Trem pagador será em 35mm, às 17:00, precedido pelo documentário Roberto Farias – Memórias de um Cineasta

A Cinemateca Brasileira realiza, dia 21 de julho, domingo, uma sessão especial dupla dedicada ao cineasta Roberto Farias. Notável por transitar entre diferentes gêneros cinematográficos e pela sua atuação política em defesa do cinema brasileiro, principalmente enquanto diretor da Embrafilme entre 1974 e 1978, Roberto Farias foi responsável pelo sucesso de crítica e de bilheteria de diversos títulos importantes da cinematografia nacional, como Cidade ameaçada (1960), Assalto ao trem pagador (1962), Roberto Carlos em ritmo de aventura (1968) e Pra Frente, Brasil (1983).

A sessão terá início com o longa-metragem Roberto Farias – Memórias de um cineasta, dirigido pela filha do diretor, Marise Farias, seguido pela exibição em 35mm do clássico Assalto ao trem pagador. Haverá também o lançamento e venda da reedição do compacto da trilha do filme feita por Remo Usai e remasterizada pelo selo Brazil In Sound.

A programação é gratuita e os ingressos são distribuídos uma hora antes de cada sessão.


CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana

Horário de funcionamento
Espaços públicos: de segunda a segunda, das 08 às 18h
Salas de cinema: conforme a grade de programação.
Biblioteca: de segunda a sexta, das 10h às 17h, exceto feriados

Sala Grande Otelo (210 lugares + 04 assentos para cadeirantes)
Sala Oscarito (104 lugares)
Retirada de ingresso 1h antes do início da sessão


PROGRAMAÇÃO DOMINGO, 21 DE JULHO
17h – ROBERTO FARIAS – MEMÓRIAS DE UM CINEASTA
Brasil, 2023, cor/P&B, 93min, 14 anos
Direção: Marise Farias
Elenco: Zelito Viana, Luiz Carlos Barreto, Cacá Diegues, Riva Faria, Ruth Albuquerque, Marluce Dias, Jorge Coutinho
Sinopse: O filme enfoca a paixão de Roberto Farias pelo cinema, desde sua infância até sua defesa política, econômica e cultural do cinema brasileiro. As memórias são contadas pelo próprio Roberto, e por amigos como Luís Carlos Barreto, Zelito Viana e Marluce Dias. Um retrato intimista através do olhar afetivo da diretora e filha do cineasta, Marise Farias revela textos inéditos escritos por Roberto que são interpretados na voz de seu irmão, o ator Reginaldo Faria. Imagens raras de bastidores de filmes emblemáticos do diretor como os musicais com Roberto Carlos e O assalto ao trem pagador, filmes caseiros e imagens ficcionais abrem novas camadas de leitura para essas memórias.

ASSALTO AO TREM PAGADOR (exibição em 35mm)
Brasil,1962, P&B, 98min, 14 anos
Direção: Roberto Farias
Elenco: Eliezer Gomes, Reginaldo Faria, Jorge Dória, Átila Iório, Grande Otelo, Ruth de Souza, Luiza Maranhão, Helena Ignez, Dirce Migliaccio, Miguel Rosenberg
Sinopse: O bando de Tião Medonho rouba 27 milhões de cruzeiros do trem pagador da Central do Brasil, mas decide gastar pouco dinheiro para não despertar suspeitas. Porém, um dos bandidos contraria o combinado.


CINEMATECA BRASILEIRA
A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.

O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.
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