Brazyl – Uma Ópera Tragicrônica (2024), longa-metragem nacional ficcional, distribuído pela Abará Filmes, estreia, oficialmente, nos cinemas brasileiros, a partir do dia 14 de novembro de 2024, com classificação indicativa 14 anos e 86 minutos de duração.
Dirigido por José Walter Lima, é uma combinação de ficção, teatro e cinema, que explora aspectos da sociedade e política brasileiras. O longa surgiu a partir da adaptação do texto cênico “Brazyl: Poema Anarco-tropicalista”, montado, em 2019, no Teatro Oficina, na capital paulista.
A trama revisita episódios emblemáticos da história do Brasil, começando em 1930 e estendendo-se até os dias atuais. O filme percorre um caminho repleto de desafios e mudanças, retratando a interrupção da democracia durante o regime militar (1964-1985) e o subsequente processo de redemocratização. A narrativa busca refletir sobre os dilemas e transformações enfrentados pelo país, abordando a luta por liberdade, os impactos de decisões políticas e as consequências sociais desse período conturbado.
O longa aborda, com humor ácido e crítica social, temas que vão desde a corrupção até a violência estrutural que assola a sociedade. A abordagem experimental e a estética inspirada no movimento do cinema marginal dos anos 70 oferecem uma narrativa que recorta e refaz episódios da história do Brasil.
O diretor José Walter Lima define o filme como um “manifesto político delirante”, uma obra que carrega a intensidade de um “tapa na cara da sociedade”. É uma leitura cinematográfica da “antropofagia social”, onde os vícios e absurdos de uma nação são expostos sem filtro. É um espelho cruel do que se tornou o Brasil sob o comando de interesses mesquinhos.
Em resumo, “Brazyl – Uma Ópera Tragicrônica”, utiliza humor e crítica social para abordar questões profundas e complexas da sociedade brasileira. Se você está em busca de um filme que desafie suas percepções e ofereça uma visão crítica do Brasil atual, este é um filme que vale a pena assistir.
