
Becoming Led Zeppelin (2025), longa-metragem documental estadunidense, distribuído pela Sony Pictures, estreia, oficialmente, nos cinemas brasileiros, a partir do dia 27 de fevereiro de 2025, com classificação indicativa 12 anos e 120 minutos de duração.
Se você, caro leitor, aprecia mais a música do Led Zeppelin do que se interessa pelos rumores ou especulações sobre a banda, este filme é absolutamente recomendado para você.
Mas antes de abandonar completamente o reino dos rumores e especulações sobre a banda, devo dizer que o documentário “Becoming Led Zeppelin” não iria, de qualquer forma, se envolver em nada disso mesmo.
Simplesmente porque, para fazer um documentário sobre o Led Zeppelin, você precisa da música do Led Zeppelin, e para obter a música do Led Zeppelin, você precisa da aprovação do Led Zeppelin. Então, o que é entregue ao público, neste caso, é o único tipo de documentário que poderia ser feito sobre o Led Zeppelin e sua música: um autorizado!
O documentário foi feito com a total cooperação e participação entusiasta dos membros sobreviventes da banda. Ele não foca apenas na música, mas também nas influências e nas carreiras dos músicos. Como o título sugere, o filme trata da formação do grupo e termina após a primeira turnê pelos Estados Unidos.
O filme, dirigido por Bernard MacMahon, apresenta os membros sobreviventes Jimmy Page, Robert Plant e John Paul Jones como caras bem legais e agradáveis, capazes de expressarem suas ideias com clareza, mostrando-os, ainda, como excelentes narradores. Porém, buscando evitar qualquer tentativa de colocá-los em um pedestal.
Enquanto Jones e Jimmy Page eram colegas de longa data, veteranos da cena de sessões de rock britânico dos anos 60, Plant e o baterista John Bonham eram músicos de palco que tocaram juntos no primeiro conjunto de Plant, “Band of Joy”. Page, o último integrante remanescente do grupo inglês “The Yardbirds”, desejava manter a banda ativa. Ao ouvir Plant e Bonham, que naquela época estavam seguindo caminhos separados, Page eventualmente os contratou com a intenção de formar o grupo “The New Yardbirds”.
Na primeira apresentação do quarteto, a energia foi evidente. Page percebeu que isso não era apenas uma nova versão dos “Yardbirds”, mas algo diferente. Keith Moon, baterista do “Who”, ironicamente sugeriu o nome da banda, prevendo um fracasso. No entanto, Page riu por último, quando gravaram seu álbum de estreia em 36 horas no outono de 1968, seguido por “Led Zeppelin II”, ainda mais pesado, durante uma turnê americana que aumentou a popularidade da banda, ao tocarem em locais cada vez maiores conforme o boca a boca se espalhava.
Tudo isso é transmitido por meio de generosas entrevistas, realizadas atualmente, intercaladas com filmagens de arquivo (que, naturalmente, é a única maneira de Bonham aparecer), incluindo imagens do empresário do grupo, Peter Grant, que empunhava a postura de um vilão.
O filme termina com os três membros ouvindo uma rara entrevista com Bonham, que morreu em 1980 de aspiração pulmonar após uma farra, expressando orgulho por seu trabalho na banda e dizendo “Não preciso fazer mais nada”. Eles ficam comovidos, e você também ficará.
*Este texto foi elaborado com o auxílio de uma inteligência artificial para garantir maior precisão e clareza na comunicação (IA).
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Assisti no domingo e gostaria de assistir novamente, porém não encontrei mais em nenhum cinema aqui em SP. Alguém sabe o que houve?
Como o documentário foi lançado exclusivamente para exibição em salas Imax e não obteve uma boa bilheteria em sua primeira semana, as grandes redes optaram por deixar de exibi-lo.