“Alma do Deserto” é selecionado para o Festival do Rio

Longa dirigido por Mônica Taboada-Tapia estreia no festival na seção Première Latina neste sábado, dia 5, às 21h30 no Net Gávea 1

ALMA DO DESERTO, coprodução de Brasil e Colômbia, fará sua estreia nacional no Festival do Rio que acontece nos dias 3 a 13 de outubro na capital carioca. Longa de Mônica Taboada-Tapia fará parte da seção Première Latina neste sábado, dia 5, às 21h30, no ESTAÇÃO NET GÁVEA e contará com a presença da equipe do filme.

ALMA DO DESERTO acompanha Georgina, uma mulher trans da etnia Wayúu, que luta para obter seu direito básico de ter uma identidade reconhecida. Após perder seus documentos em um incêndio criminoso, provocado pelos próprios vizinhos que não aceitavam sua presença, Georgina embarca em uma jornada de resiliência e coragem para recuperá-los. Apenas com seus documentos recuperados, ela pode exercer direitos civis fundamentais, como o direito ao voto nas eleições colombianas.

O longa aborda questões de gênero, etnia e resiliência, trazendo uma história poderosa de superação. A International Cinephile Society descreveu como “um documentário poderoso, comovente e cativante… um dos filmes mais marcantes sobre a identidade queer dos últimos anos”.

O Queer Lion surgiu da iniciativa do crítico de cinema Daniel N. Casagrande e do então diretor do Festival, Marco Müller, inspirado no Teddy Award, que já celebrava o cinema queer no Festival de Berlim. Entre os vencedores anteriores estão o longa francês L’Animale (2018) e The World to Come (2020).

O documentário será lançado nos cinemas brasileiros ainda este ano pela RETRATO FILMES, distribuidora focada em longas independentes com perfil autoral, com o objetivo de ampliar a distribuição de obras brasileiras e coproduções latinas.


Sinopse
Georgina é uma mulher trans da etnia Wayúu que vive às margens de sua própria comunidade e sai em busca de emitir sua carteira de identidade e se reconectar com sua comunidade e família. Ela já teve documentos em seu nome antigo, mas os perdeu depois que atearam fogo na casa onde vivia: seus vizinhos não aceitavam que uma indígena trans habitasse o mesmo território que eles. Depois de sofrer esse atentado, Georgina decide que quer ir até o fim para ter sua verdadeira identidade reconhecida. Alma do Deserto é uma história de resiliência, um símbolo de esperança e luta por justiça.

Compartilhe