A Filha do Palhaço (por Rodrigo Coli)

Rodrigo Coli

Em um drama paternal, usufruindo do humor e melancolia, desvendamos uma desconexão familiar através d’A FILHA DO PALHAÇO.

Baseado em fatos, inspira-se na história da personagem cearense Raimundinha. Na vida noturna, é revelado o que está por de trás do olhar da complexidade particular da solidão.

Em uma tristeza consciente, pai e filha que não possuem um convívio próximo descobrem um ao outro, percebendo a importância do outro em sua vida.

Ambos não sabem se expressar, mas tentam buscar formas de demonstrar o que sentem, perdendo a vergonha de mostrar quem são, meio à conflitos de amor, entendem o quanto estão dispostos a entender a solidão alheia.

Na visão do diretor Pedro Diógenes, a simplicidade do cotidiano é o que conquista o público, apesar de pecar na direção de atores, o filme possui muita alma, brilhando na vida artística das drags.

No entretenimento noturno e cultural, promove inclusão, diversidade e emponderamento, desconstruindo e subvertendo papéis de gênero que, mostra que todos têm o direito de se expressar e viver sua autenticidade.

Título original: A Filha do Palhaço (2022)
Longa-metragem Brasileiro
Classificação Indicativa: 16 anos
Duração: 1h44min
Gênero: Drama
Direção: Pedro Diógenes
Roteiro: Pedro Diógenes, Amanda Pontes, Michelline Helena
Elenco Principal: Démick Lopes, Sutter Lis, Jesuíta Barbosa

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