Furiosa: Uma Saga Mad Max (por Rodrigo Coli)

Depois de Charlize Theron, chegou o momento de Anya Taylor-Joy viver a protagonista em FURIOSA: UMA SAGA MAD MAX em sua versão jovem.

Entre a luta de governos tiranos visando o domínio, Furiosa tenta voltar para casa na busca de recuperar não só seu lar, mas também o seu propósito na vida.

Usando seu corpo como uma ferramenta, ela se disfarça até de homem para poder ter humanidade dentro uma sociedade hostil. Projetando-se de forma orgânica e cibernética, utiliza máquinas e tecnologias como extensão de si.

Permancendo contida e discreta na Cidadella, semea a essência de seu povo através da sua própria existência que, pouco a pouco, desvenda os frutos que pode plantar.

Em um embate constante com o temível Dementus, existe um magnetismo entre seus personagens, por mais que tentam se afastar um do outro, o destino trata de colocar ambos frente a frente.

Uma história que se assemelha a um conto, que passado de boca em boca vai se modificando por quem conta, corroborando com uma traição oral impetuosa.

À medida que o mundo se desfaz ao redor, cabe a cada um escolher como enfrentar as crueldades mundanas e as falácias julgadas por outros, fazendo repensar que não importa o que fizeram contigo, mas o que você faz com o que te fizeram.

Desenvolvido através do visual, este longa dirigido por George Miller evolui seus personagens com imagens impactantes em detrimento de um roteiro superficial que foca na empolgação nas cenas de ação.

Querendo abordar muitas ideias ao mesmo tempo, acaba inchando o roteiro que se perde em sua narrativa, tentando ser grandioso a qualquer custo, mesmo com ótimas ideias, não sai da sombra de seu antecessor.

Título original: Furiosa – A Mad Max Saga (2024)
Longa-metragem Estadunidense
Classificação Indicativa: 16 anos
Duração: 149min
Gênero: Ação
Direção: George Miller
Roteiro: George Miller, Nico Lathouris
Elenco Principal: Anya Taylor-Joy, Chris Hemsworth, Charlee Fraser, Angus Sampson, Tom Burke

Compartilhe