Produzido pela Arruda Filmes e com direção de Carol AÓ, obra integrou a Mostra Première Brasil – Novos Rumos
O curta-metragem O CÉU NÃO SABE MEU NOME, dirigido por Carol AÓ, acaba de receber Menção Honrosa na mostra competitiva Première Brasil – Novos Rumos no Festival do Rio na noite deste domingo (13). A cerimônia de premiação aconteceu no Cine Odeon – Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro e foi apresentada por Fabíola Nascimento e Juan Paiva. O filme, que faz sua estreia mundial no festival, mergulha nos laços entre gerações, acompanhando uma neta que ressignifica a morte de sua avó através das memórias antes não ditas. A obra explora de forma delicada a fusão entre passado e presente, permitindo uma reflexão sobre legado, memória e sonhos.
A Mostra Novos Rumos do Festival do Rio celebra os novos talentos e experimentações do cinema brasileiro. O Festival, conhecido por exibir obras premiadas em Cannes, Veneza e outros festivais de renome, tem como compromisso ser a maior vitrine da produção audiovisual brasileira.
Carol AÓ, soteropolitana e cofundadora da ARRUDA FILMES, constrói uma narrativa sensível e poética que reflete sua experiência de mais de uma década na produção audiovisual. Desde 2009, Carol atua como continuísta, diretora, roteirista e produtora criativa, participando de produções para plataformas como Netflix, Amazon, HBO e outras, além de projetos independentes.
O filme conta com a sensível atuação de Inês Mendes, pela primeira vez trabalhando como atriz, uma mulher negra cuja história de vida tem paralelos muito fortes com a personagem que interpreta. Sua neta, Jamile Cazumbá, atuou ao seu lado como coprotagonista, tornando a experiência ainda mais especial e emocionante para todos os envolvidos.
A ARRUDA FILMES, produtora responsável pelo curta, é um espaço voltado à criação de narrativas plurais e potentes. Fundada por Bartolomeu Luiz, Carol AÓ e Emanuela Moura, a produtora tem como propósito dar voz a talentos emergentes e histórias dissidentes com grande potencial global. Entre seus próximos projetos estão “Rio das Mortes”, uma coprodução internacional, e “Pajubá”, documentário previsto para 2026.
Sinopse
Em um dia qualquer, Preta falece enquanto regava o seu jardim no quintal. No outro canto da cidade sua neta se desloca ao seu encontro para tomar um café. Presente e passado se fundem na memória de ambas nos permitindo conhecer cada pedaço de história da matriarca que acabou de fazer sua passagem, abrindo caminho para quem ficou ressignificar e seguir mais forte no agora.