Exibido pela primeira vez sexta (11), no Festival do Rio, documentário de Joana Nin traz nomes como Moacyr Luz, Mart’nália e Dori Caymmi para celebrar o homenageado
Em uma viagem sobre a história da música e o legado de um dos maiores nomes da cultura brasileira, “Noel Rosa – Um Espírito Circulante” convida o público para sua primeira exibição no Festival do Rio. A sessão do filme dirigido por Joana Nin será hoje, às 21h30, no Estação NET Gávea. Os espectadores terão outras duas alternativas para assistir ao longa: amanhã (12), às 14h15, no Estação NET Rio, e domingo (13), às 16h, no Cine Santa Teresa. Ingressos estão à venda no site oficial do evento. A data de chegada ao circuito nacional foi marcada para 12 de dezembro, dia seguinte ao aniversário de Noel Rosa. O documentário é uma produção da Sambaqui Cultural, com distribuição da Boulevard Filmes e codistribuição da Vitrine Filmes.
Para recordar a vida e trabalho de Noel Rosa, o longa une as vozes antigos parceiros, como Cartola, Aracy de Almeida e Marília Batista, às de intérpretes atuais, como Dori Caymmi, Moacyr Luz, Mart’nália e Edu Krieger, entre outros. Com narrativa central em torno do compositor, o documentário idealizado por Joana Nin propõe uma reflexão sobre o esvaimento da memória coletiva.
“Eu decidi fazer esse filme para falar um pouco sobre a fragilidade da memória e do legado das pessoas, mesmo dos artistas mais geniais. Noel Rosa morreu em 1937 e resiste em muitas dimensões, transcendeu a música de seu tempo; mas em Vila Isabel, conhecida como ‘a vila de Noel’, ele é um boêmio que oscila entre ícone e factoide”, conta a diretora e roteirista do longa. “Foi curioso perceber isso. Resolvi filmar essa invisibilidade a partir de composições – dele e sobre ele – que falassem de seu lugar”, complementa.
Sinopse: Documentário musical que busca rastros deixados pelo compositor no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro. O artista morreu aos 26 anos, em 1937, e deixou um legado de quase 250 músicas. O filme cria paralelos entre passado e presente, sobretudo pela forma como o samba e a figura de Noel Rosa se misturam até hoje ao redor de seu berço criativo. Vozes de antigos parceiros, como Cartola, Aracy de Almeida e Marília Batista, se juntam às de intérpretes atuais, como Dori Caymmi, Moacyr Luz, Mart’nália e Edu Krieger, entre outros.
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