(Todo prédio carrega uma história, alguns mais que outros)
The Evil (1978), longa-metragem estadunidense do gênero terror, com classificação indicativa 12 anos e 89 minutos de duração. Dirigido por Gus Trikonis, a narrativa segue um casal de médicos, interpretados por Richard Crenna e Joanna Pettet, que adquirem uma mansão abandonada com o intuito de transformá-la em um centro de reabilitação. No entanto, a casa, construída sobre um portal para o inferno, reserva-lhes horrores inimagináveis.
A atmosfera do filme é construída com habilidade, utilizando a mansão como um personagem em si, cujos corredores e salões ecoam com os terrores do passado e os mistérios do sobrenatural. A cinematografia de Mario DiLeo contribui para o tom sombrio, com enquadramentos que capturam a essência gótica da propriedade e a tensão crescente entre os personagens. A trilha sonora de Johnny Harris amplia a sensação de desespero e isolamento, elementos cruciais para a experiência de terror.
O roteiro, coescrito por Trikonis e Galen Thompson, oferece uma mistura de clichês do gênero e momentos genuinamente surpreendentes. Embora algumas das reviravoltas da trama possam parecer previsíveis para o público moderno, o filme mantém seu charme com a entrega de performances convincentes e efeitos especiais que, embora datados, ainda conseguem provocar desconforto. A representação do mal como uma força invisível e onipresente é um ponto alto do filme, sugerindo que o verdadeiro terror pode residir não apenas nos cantos escuros, mas também dentro de nós.
Em suma, “The Evil” pode não ser o mais inovador dos filmes de terror, mas é um exemplo sólido do gênero que foi popular durante a década de 1970. Ele oferece uma visão sobre o terror da época e serve como um lembrete de como os filmes de terror evoluíram desde então. Para os fãs do gênero, é uma adição valiosa, especialmente para aqueles interessados na história do cinema de terror e em como certos temas e técnicas foram desenvolvidos e refinados ao longo dos anos.
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