A Paris da Nouvelle Vague é tema de coleção da MUBI

Programação com títulos dos maiores cineastas do movimento francês, François Truffaut, Agnès Varda e Jean-Luc Godard, destaca o brilho e a importância da Cidade Luz para a Nouvelle Vague

5 de julho de 2024 – No final deste mês, todas as atenções do mundo se voltam a Paris, cidade que sediará os Jogos Olímpicos, pela terceira vez. A metrópole francesa, sua rebeldia juvenil e romantismo foram imortalizados pela Nouvelle Vague e ganham destaque na nova coleção da MUBI, distribuidora global, serviço de streaming e produtora. A NOUVELLE VAGUE NAS RUAS DE PARIS reúne filmes icônicos de grandes diretores do movimento francês, que capturam o ritmo da vida urbana e todo o glamour das ruas da Cidade Luz. São eles: Masculino-Feminino, de Jean-Luc Godard, Cléo das 5 às 7, de Agnès Varda, e Os Incompreendidos Jules e Jim – Uma Mulher Para Dois, de François Truffaut.

Masculino-Feminino (1966), clássico vibrante de Godard, é estrelado por Jean-Pierre Léaud (Domicílio Conjugal) e a cantora de yé-yé Chantal Goya (Charada). Ao transbordar o amor pelo cinema, o filme trata de temas como sexo, política e música pop, fazendo um registro impressionante dos espaços mais comuns e frequentados da Paris dos anos 1960, como os cafés, bistrôs, boates e o metrô. 

A obra-prima Cléo das 5 às 7 está presente na coleção A NOUVELLE VAGUE NAS RUAS DE PARIS com o ponto de vista feminino de Agnès Varda, diretora essencial da Nouvelle Vague e do cinema mundial. No filme, acompanhamos as ruas de Paris pela agitada mobilidade e subjetividade de Cléo, interpretada por Corinne Marchand (Inocência).

A programação se completa com dois filmes do cineasta François Truffaut, considerado um dos fundadores do movimento ao apresentar internacionalmente seu filme de estreia, Os Incompreendidos. O drama mostra a capital francesa pelo olhar de uma criança rebelde aventurando-se pela cidade – o menino, que é um alter ego do diretor, é interpretado por Jean-Pierre Léaud aos quatorze anos de idade. Passeando pelas mesmas ruas de Paris, Truffaut se deparou com o livro que inspirou Jules e Jim – Uma Mulher para Dois. Estrelado por Jeanne Moreau (Querelle), o romance de ménage-à-trois brinca com as imagens para elevar o potencial inovador do cinema, fazendo um hino à inocência perdida. 

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