**Evento acontece de 26 de abril a 25 de maio, com 33 filmes, debates e sessão comentada. Entrada Gratuita.
**Um mês para conhecer e refletir sobre os cinemas de autores e autoras indígenas!

O Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo recebe a inédita mostra “Cosmologias da Imagem: cinemas de realização indígena”, de 26 de abril a 25 de maio, com 33 filmes, entre 12 longas e 21 curtas e médias-metragens, destacando o movimento cinematográfico indígena, com filmes experimentais, documentários e filmes-performance.
O evento reúne cineastas de diversos povos e de regiões como Maxakali/Tikmũ’ũn, Kuikuro, Yanomami, Mbya-Guarani, Guarani Nhandeva, Tupinambá, Karapotó, Awa Guajá/Tentehara/Guajajara, Huni Kuin, Xakriabá, Mebêngôkre-Kayapó, Baniwa, Krahô, Xavante, Tupi, Fulni-ô e Kaiabi. A seleção cinematográfica apresenta uma linguagem inovadora que transforma a narrativa audiovisual, dando visibilidade à multiplicidade de formas de expressão e resistência cultural dos povos originários.
A programação, composta por 17 programas organizados de acordo com os povos indígenas representados na mostra, está organizada nos seguintes eixos temáticos: Terra e Território: Brasil é Terra Indígena, que explora a conexão dos povos com suas terras; Direito à Diferença: Nosso Modo de Vida, Nossas Festas, Nossos Rituais, celebrando as tradições e rituais indígenas; Fluidez da Forma: Encenações e Performance nos Cinemas Indígenas, que destaca as manifestações artísticas nas produções cinematográficas; Cinemas da Floresta, do Sonho e da Luta, que aborda as narrativas de resistência e desafios dos povos indígenas; e Para Adiar o Fim do Mundo, que propõe uma reflexão sobre o futuro e o protagonismo indígena.

Entre os destaques, estão os longas “A Transformação de Canuto”, de Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho (RS), que se passa em uma comunidade Mbyá-Guarani na fronteira entre Brasil e Argentina, e narra a história de Canuto, um homem transformado em onça e morto tragicamente, e “Yvy Pyte – Coração da Terra”, de Alberto Alvares e Guilherme Cury, que percorre as terras Guarani, rompendo fronteiras físicas e simbólicas. Também se destacam os filmes “Ibirapema”, de Olinda Tupinambá (Bahia), “Tuíre Kayapó – O gesto do facão”, do Coletivo Beture de Cineastas Mebêngobrê-Kayapó (Pará), “Abdzé Wede’õ – O Vírus Tem Cura?”, de Divino Tserewahú / Xavante (Mato Grosso), “Mãri hi – A árvore dos sonhos”, de Morzaniel Ɨramari Yanomami (Roraima), “Yuri uxëatima thë – A Pesca com Timbó”, de Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino Yanomami (Roraima), e “Thuë pihi kuuwi – Uma Mulher Pensando”, de Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino Yanomami (Roraima). Os dois últimos curtas são os primeiros filmes dirigidos e filmados por mulheres Yanomami.
A curadoria, realizada por Olinda Tupinambá e Júnia Torres, propõe uma reflexão profunda sobre a pluralidade das culturas indígenas e seus novos protagonismos no cinema. Os filmes selecionados abordam temas como terra, território, rituais e a relação dos povos com a natureza, sempre a partir de uma perspectiva interna, de autorrepresentação. “Ao partilhar este conjunto de filmes procuramos contribuir para tornar mais visível o atual e importante movimento de ‘demarcação das telas por um novíssimo cinema brasileiro’ – como o definiu Ailton Krenak”, observa Júnia Torres.

“O cinema indígena apresenta um olhar de descolonização à imagem dos indígenas. É extremamente importante que os povos possam fazer seus próprios filmes, é importante pensar em distribuir essas produções, pois só assim teremos a possibilidade de fortalecer o cinema nacional feito pelos povos indígenas”, completa Olinda Tupinambá.
Sessão de Abertura e Atividades Paralelas
A sessão de abertura acontece no dia 26 de abril, às 18h, com as exibições de “Drill de Kaysara, o Filme” e “Tupinambá na Baixada Santista”, mini-documentários musicais, em formato de clipe de rap, realizados pelo grupo Wescritor, artistas tupinambá da Baixada Santista; “Aguyjevete Avaxi’i”, de Kerexu Martin, uma celebração da retomada do plantio das variedades do milho tradicional do povo Guarani M’Bya na aldeia Kalipety; e “Kaapora, o Chamado das Matas”, de Olinda Tupinambá, sobre a ligação dos povos indígenas com a terra e sua espiritualidade. A sessão será comentada pelas diretoras e diretores.
Além dos filmes, a programação inclui atividades paralelas, como a mesa-redonda no dia 30/04, quarta-feira, às 18h, com o tema ‘Cosmologias nas imagens, política das imagens, lutas e conquistas indígenas‘, com as participações de Olinda Tupinambá, cineasta indígena e curadora da mostra, Sérgio Yanomami, cineasta indígena, Vincent Carelli, indigenista e documentarista, e mediação da curadora Júnia Torres. Estão programadas duas sessões comentadas: uma no dia 27/04, às 16h, com os filmes “O Verbo se Fez Carne”, “Kaapora, o Chamado das Matas” e “Ibirapema”, comentada pela diretora Olinda Tupinambá, e outra no dia 01/05, às 18h, com a diretora Natália Tupi, após a exibição dos filmes “Os Sonhos Guiam”, “Aguyjevete, Avaxi’i” e “Bakish Rao: Plantas en Lucha”. Por fim, haverá uma sessão com medidas de acessibilidade, com legendagem descritiva.
Com patrocínio do Banco do Brasil, a mostra ‘Cosmologias da Imagem: cinemas de realização indígena’ é uma produção da Filmes de Quintal, com a coordenação de Júnia Torres,
produção de Arthur Medrado, Cora Lima e Clara Olac, e a produção executiva de Tatiana Mitre para a Amarillo Produções. A programação está disponível em bb.com.br/cultura e no catálogo virtual, que poderá ser baixado gratuitamente durante o período do evento. Além de São Paulo, a mostra acontece também no CCBB Rio de Janeiro, de 14 de abril a 12 de maio.
“O Banco do Brasil tem um compromisso com a valorização da cultura brasileira em sua diversidade. Patrocinar a mostra ‘Cosmologias da Imagem: cinemas de realização indígena’ reforça essa missão, apoiando um movimento cinematográfico que traz novas perspectivas sobre os povos originários. Para o CCBB SP, receber essa mostra inédita, no mês em que se celebra o os povos Indígenas, tem um significado ainda mais especial. Para além de uma seleção de filmes, esta programação convida o público a conhecer diferentes cosmologias e narrativas, promovendo reflexões sobre território, identidade e resistência” destaca Cláudio Mattos, Gerente Geral do CCBB SP.
SERVIÇO
Mostra “Cosmologias da Imagem: cinemas de realização indígena”
Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Período: 26 de abril a 25 de maio
Entrada Gratuita: Ingressos disponíveis 1 hora antes de cada sessão na bilheteria do CCBB e em bb.com.br/cultura
Classificação indicativa: Todos os filmes são Livres, exceto “A Transformação de Canuto” e “Ibirapema” (14 anos)
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP
Funcionamento: aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras
Informações: (11) 4297-0600
Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas – necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.
Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque
nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).
Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.
SITE E REDES DA MOSTRA
Canal Youtube: @forumdoc
Instagram: @cosmologiasdaimagem_mostra
Facebook: mostracosmologiasdaimagem
COSMOLOGIAS DA IMAGEM –CINEMAS DE REALIZAÇÃO INDÍGENA
SINOPSES DOS FILMES ORGANIZADOS TEMATICAMENTE
Todos os filmes são classificação livre, exceto “A Transformação de Canuto” e “Ibirapema” (14 anos).
TERRA E TERRITÓRIO: “BRASIL É TERRA INDÍGENA”
Tava, A Casa de Pedra
Rio Grande do Sul, 78’, 2012
Direção: Vincent Carelli, Patricia Ferreira (Yxapy), Ariel Duarte Ortega, Ernesto Ignacio de Carvalho.
Memória, mito e história Mbya-Guarani sobre as reduções jesuíticas e a guerra guaranítica do século XVII no Brasil, Paraguai e Argentina.
Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio
Mato Grosso do Sul, 52’, 2016
Direção: Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn Nara Gomes, Sarah Brites, Dulcídio Gomes, Edna Ximenes.
Uma invenção formal com conteúdo de denúncia, o filme nos ensina sobre resistência e vida nas retomadas no Mato Grosso do Sul, revelando uma outra forma de o cinema se relacionar com a terra e com os elementos cósmicos. Exibido no DocLisboa em 2018, foi destaque também em festivais brasileiros por sua linguagem cinematográfica inteiramente aberta ao modo de ser (nhanderekô) e de se documentar guarani-kaiowá. Premiado pelo Júri Jovem e pelo Júri Oficial do VIII Cachoeira.Doc como melhor filme.
ATL – Acampamento Terra Livre
Minas Gerais, 17’, 2017
Direção: Edgar Kanaykõ
Em abril de 2017, em Brasília, povos indígenas de todas as regiões do país e das mais diversas etnias reuniram milhares de lideranças no maior Acampamento Terra Livre da história, exigindo seus direitos, que têm sido sistematicamente vilipendiados.
ZAWXIPERKWER KA’A – Guardiões da Floresta
Maranhão, 50’, 2018
Direção: Jocy Guajajara
O filme apresenta, de dentro e com intensa proximidade, as atividades dos Guardiões da Floresta, um grupo que defende seu território com a própria vida – tanto no sentido literal quanto com suas câmeras. Uma obra de ação real e suspense, na qual a câmera, para além do cinema direto, adquire novos usos e se torna um mecanismo de vigilância, uma aliada imprescindível nas ações de defesa do grupo. Aqui, uma câmera que não caça – como nos clássicos do cinema –, mas uma câmera que defende: o território, os indígenas, o que resta da floresta, todos nós. O filme abriu o Festival Autres Brésils, na França, em 2020.
Nūhū Yãg Mū Yõg Hãm: Essa terra é nossa!
Minas Gerais, 70’, 2020
Direção: Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu, Roberto Romero
Antigamente, os brancos não existiam e nós vivíamos caçando com os nossos espíritos yãmĩyxop. Mas os brancos vieram, derrubaram as matas, secaram os rios e espantaram os bichos para longe. Hoje, as nossas árvores compridas acabaram, os brancos nos cercaram e a nossa terra se tornou pequenininha. Mas os nossos yãmĩyxop são muito fortes e nos ensinaram as histórias e os cantos dos antigos que andaram por aqui.
Yvy Pyte – Coração da Terra
Mato Grosso do Sul e Paraguai, 110’, 2023
Direção: Alberto Alvares e José Guilherme Cury
Em Yvy Pyte, Alberto Alvares e José Cury traçam um percurso cinematográfico entre terras Guarani, desfazendo fronteiras físicas e simbólicas. O filme, entrelaçando sonhos, cantos e caminhos, revela a busca coletiva pelo tekoha, desafiando as imposições coloniais e revelando a ligação profunda entre espiritualidade, terra e liberdade. Palavras, cânticos e imagens aéreas costuram uma narrativa poética que desdobra a resistência Guarani e recria um mapa contracolonial.
Ava Yvy Pyte Ygua – Povo do Coração da Terra
Mato Grosso do Sul, 39’, 2024
Direção: Coletivo Guahu’i Guyra
Um canto sagrado que protege a terra com os raios que contam a própria história do começo da Terra. Uma história contada pelas pessoas que nasceram no coração da terra.
“DIREITO À DIFERENÇA: NOSSO MODO DE VIDA, NOSSAS FESTAS, NOSSOS RITUAIS”
Bicicletas de Nhanderu
Rio Grande do Sul, 48’, 2011
Direção: Kuaray Poty (Ariel Ortega), Pará Yxapy (Patrícia Ferreira)
Uma imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbyá-Guarani da aldeia Koenju, em São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul.
As Hiper Mulheres
Mato Grosso, Xingu, 79’, 2011
Direção: Takumã Kuikuro, Leonardo Sette, Carlos Fausto
Temendo a morte da esposa idosa, um velho pede que seu sobrinho realize o Jamurikumalu, o maior ritual feminino do Alto Xingu (MT), para que ela possa cantar uma última vez. Enquanto as mulheres do grupo começam os ensaios, a única cantora que de fato sabe todas as músicas se encontra gravemente doente.
Yãmiyhex, as mulheres espírito
Minas Gerais, 76’, 2019
Direção: Sueli Maxakali e Isael Maxakali
As yãmĩyhex, mulheres-espírito, se preparam para partir após passar um tempo na Aldeia Verde. Os preparativos para a grande festa de despedida. Elas se vão, mas sempre voltam com saudades de pais e mães. Sueli é uma das primeiras mulheres indígenas cineastas no Brasil. Seus filmes correalizados com Isael Maxakali foram premiados em diversos festivais e destacados pela crítica. Em Yãmiyhex, temos a chance de acompanhar o raro ritual das mulheres-espírito na Aldeia Verde, ritual que reviveu pela proposta do filme. Prêmio Olhos Livres na Mostra de Cinema de Tiradentes em 2020.
Sigyjat – A Pesca de Timbó
Mato Grosso, Xingu, 52’, 2023
Direção: Aruti Kaiabi, Ewa Kaiabi, Juirua Kaiabi, Kujãesage Kaiabi,
Mairiwata Kaiabi, Reai’i Kaiabi, Reiria Kaiabi, Rywa Kaiabi, Ukaraiup
Kaiabi, Urukari Kaiabi e Wyiry Kaiabi
Na época da seca, nós, os Kaiabi da aldeia Guarujá, nos reunimos para fazer a pescaria do timbó. É uma pescaria coletiva que tem regras e cuidados, mas é muito alegre e divertida e garante muito peixe para as famílias.
Rami Rami Kirani
Acre, 33’, 2023
Direção: Lira Mawapai HuniKui e Luciana Tira HuniKui
Até pouco tempo, as mulheres Huni Kuin não podiam consagrar e preparar o Nixi Pae (ayahuasca), apenas os homens detinham o conhecimento sobre o poder dessa medicina. Este filme acompanha os aprendizados, as transformações e a força da ayahuasca através da vivência das mulheres Huni Kuin.
Ketwajê
Tocantins, 77’, 2023
Direção: Mentuwajê Guardiões da Cultura – Krahô e Coletivo Beture – Mebêngôkre-Kayapó
O grupo Mentuwajê Guardiões da Cultura (jovens cineastas Krahô) convida o Coletivo Beture (Mebêngôkre-Kayapó) para visitar sua aldeia e acompanhar a festa de Kêtwajê – um importante ritual de iniciação que não acontecia há dez anos. Durante vários dias, crianças e adolescentes passam por diversas “provas” para se transformarem em adultos guerreiros, perante o olhar atento e compartilhado entre os cineastas locais e os convidados Mebêngôkre-Kayapó.
“A FLUIDEZ DA FORMA”: TRANSFORMAÇÃO, ENCENAÇÃO E PERFORMANCE
O verbo se fez carne
Alagoas, 6’, 2019
Direção: Ziel Karapotó
Curta experimental que apresenta a perspectiva da contracolonização por meio de uma sofisticada performance do artista e diretor do povo Karapotó, o jovem Ziel, que alia artes visuais e cinema ao colocar seu corpo em cena para tornar presentes os macroprocessos
civilizatórios e os choques culturais que estes provocam. O filme se destaca por sua ousadia formal e foi exibido em importantes festivais de cinema do Brasil desde seu lançamento.
Kaapora, o chamado das matas
Bahia, 20’, 2020
Direção: Olinda Muniz Wanderley (Yawar/Tupinambá)
Uma narrativa da ligação dos Povos Indígenas com a Terra e sua Espiritualidade, do ponto de vista da indígena Olinda, que desenvolve um projeto de recuperação ambiental nas terras de
seu povo. Tendo a cosmovisão indígena como lente, a Kaapora e outros personagens espirituais são a linha central da narrativa e argumento do filme. PRÊMIOS: III FFEP – Festival do Filme Etnográfico do Pará – Melhor Curta Metragem da Mostra competitiva Divino Tserewahú; 12º Cinefantasy – Menção Honrosa da Mostra Competitiva Brasil Fantástico.
Ibirapema
Bahia, 50’, 2022
Direção: Olinda Tupinambá
Viajando entre o mundo mítico e o mundo cotidiano, Ibirapema, uma indígena Tupinambá, se transmuta e percorre o espaço e o tempo, dialogando, por onde passa, com o mundo da arte ocidental, com a cidade e seus espaços de concreto e florestas domesticadas.
A Transformação de Canuto
Rio Grande do Sul, 130’, 2023
Direção: Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho
Em uma pequena comunidade Mbyá-Guarani entre o Brasil e a Argentina, todos conhecem o nome Canuto: um homem que, muitos anos atrás, sofreu a temida transformação em uma onça e depois morreu tragicamente. Agora, um filme está sendo feito para contar a sua história. Por que isso aconteceu com ele? Mas, mais importante, quem, na aldeia, deveria interpretar seu papel?
Sessão com acessibilidade: Legendagem Descritiva
Tupinambá na Baixada Santista
São Paulo, 6’, 2022
Direção: Wescritor
Documentário musical em formato de videoclipe de rap, criado por Wescritor e artistas tupinambá da Baixada Santista.
Drill de Kaysara, o Filme
São Paulo, 6’, 2024
Direção: Wescritor
Documentário musical, em formato de clipe de rap, criado por Wescritor e artistas tupinambá da Baixada Santista.
“CINEMAS DA FLORESTA, DO SONHO E DE LUTA”
Hekura
Amazonas, 25’, 2018
Direção: Núcleo de Audiovisual Xapono Yanomami (NAX)
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